terça-feira, 15 de novembro de 2011

O magnetismo terrestre

Um dos grandes motivos de termos a possibilidade de vida na terra é devido a um forte escudo criado pelo campo magnético gerado no núcleo terrestre. Por conceito cargas elétricas em movimento geram um campo eletromagnético ao seu redor, isto se aplica a tudo no universo, incluindo os raios solares. Diversos planetas são afetados diretamente pelos raios solares, sofrendo assim uma devastação altamente danosa, impossibilitando a reprodução microbiológica (uni e pluricelular) nas camadas superiores. Mas o que diferencia a terra destes planetas no que diz respeito à proteção? Para responder a esta pergunta teremos de retornar aos primórdios de nosso planeta, uma esfera formada por magma e diversos minérios fundidos, sendo bombardeada por meteoros e cometas. Devido às variações da órbita terrestre ser elíptica em uma parte de seu período de translação e depois retomar uma órbita quase circular, existem grandes eras de arrefecimento (elipses alongadas) e depois uma era de calmaria em tempo de aquecimento (orbitas semicirculares), a terra pode se resfriar externamente, mas mantendo no núcleo uma alta quantidade de elementos paramagnéticos e ferromagnéticos, tais como ferro, níquel, cobalto entre outros, e como sabemos, materiais paramagnéticos quando se elevam acima de sua temperatura de Curie, demonstram propriedades magnéticas, isto por si só é capaz de gerar um campo magnético sensível, que protegeria sutilmente o planeta terra das ondas eletromagnéticas provenientes do sol. Mas não seria o suficiente, então ocorreu uma grande colisão que foi um dos principais auxiliadores da possibilidade de transformação de aminoácidos em seres unicelulares que se desenvolveram pra formar a vida. O fato ocorrido foi uma grande colisão com outro astro de diâmetro semelhante ao da terra na época, esta colisão fez com que parte deste astro se fundisse com a massa do planeta terra em estado de extrema temperatura, mas parte deste astro se desprendeu, e começou a orbitar ao redor do planeta terra. Tal astro também continha grande parte de materiais ferro e para magnéticos tendo também produzido um campo magnético. Posteriormente a terra se resfriou mas manteve este astro em sua órbita devido à força gravitacional exercida pela terra, com a interação entre estes dois campos e os materiais trazidos por cometas, a vida se tornou possível no planeta terra. Este astro que orbita a terra foi chamado de Lua, e suas propriedades magnéticas ainda são percebidas nos dias atuais, com a elevação das águas (marés) e com algumas outras influências. Mas a órbita da lua, matematicamente, representa um afastamento gradual em relação ao planeta terra, isto é provado pelo enfraquecimento da interação magnética entre ambos. O campo magnético formado no núcleo da terra não é uniforme, devido à formação de alguns materiais com alta resistividade magnética formados aleatoriamente em camadas superiores, como o urânio pré-histórico que se transformou em chumbo (por liberação de radiação e neutrinos), como sabemos o chumbo não é magneticamente permeável, oferecendo grande resistividade eletromagnética, ainda existem uma série de circunstâncias que podem impedir a uniformidade do campo magnético terrestre, tais como movimento de placas tectônicas, abalos sísmicos e aglutinações de compostos químicos com baixa permeabilidade magnética em formações rochosas nas mais diversas camadas da crosta terrestre.




(Postagem por: Letícia Turma: 3003 N° 18)

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